sexta-feira, 12 de agosto de 2011

LONGE DE JESUS, OU COM ELE

LONGE DE JESUS, OU COM ELE
 
de D.M. Lloyd-Jones


Hoje quero chamar sua atenção para esses dois versículos porque eles parecem resumir em si a humanidade toda, e indicam as duas únicas categorias em que é possível dividir a raça humana. Todos nós pertencemos a um desses dois grupos. Ou queremos nos livrar de Cristo, ou então queremos estar com Ele, entregando-Lhe inteiramente a nossa vida. Não existe uma terceira alternativa. Ou somos a favor dEle, ou contra Ele. Mas a natureza humana é tão enganadora que estamos sempre tentando evitar essa divisão básica, e tentando persuadir-nos que há inúmeras outras categorias. Sentimos que essa separação distinta revelada nesta passagem — entre a atitude dos gadarenos em geral e a deste homem em particular — é muito extremada, e portanto não se ajusta à média. Lemos que essas pessoas "começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos" — ou, como Lucas o expressa, "a multidão... lhe rogou que se retirasse deles", que partisse, e temos a tendência de nos proteger atrás desses termos extremados. Eles quase sugerem violência, e sentimos que, qualquer que seja a nossa atitude, nem nos piores momentos temos rogado que Cristo Se retirasse. Todavia, todo o ensino do evangelho deixa claro que estamos em um desses dois grupos. Em última análise, o que importa não são os meios ou métodos que adotamos, nem se somos violentos ou não, mas a condição do nosso coração. Resistência sempre é resistência, quer seja passiva ou ativa. Recusar honra a uma pessoa é o mesmo que desonrá-la. Um homem ataca com veemência e vituperação, mas aquele que simplesmente escarnece e zomba com desdém muitas vezes é um inimigo muito mais perigoso. Não é a forma ou expressão que importa, mas a condição e os motivos do coração. E minha convicção é que, considerado tudo, existem apenas dois motivos, duas atitudes em relação a Cristo e à salvação. Ou suplicamos que Ele Se vá, ou então rogamos que nos permita ir com Ele.

É porque falhamos em reconhecer isso hoje em dia que temos toda a confusão atual dentro e fora da Igreja. Insistimos em julgar os outros e a nós mesmos na base de um infinidade de padrões — pecados, boas obras, palavras, etc. Essas são nossas categorias. Falamos de pessoas como sendo respeitáveis ou não, ou falamos delas em termos de certos pecados em particular e a maneira como são cometidos, e assim confundindo a questão e fazendo um julgamento superficial. Essa sempre foi a tendência da humanidade, e sempre foi o maior inimigo que o evangelho teve que enfrentar. A essência do ensino do evangelho é que, em última análise, nada importa além da nossa atitude para com Cristo e a salvação que Ele nos trouxe de Deus. É por isso que ele é realmente o evangelho da graça de Deus. E é por isso que todos que verdadeiramente crêem nele devem ser gratos por toda a eternidade. O que me salva é que eu sou julgado por esse padrão. Se eu fosse julgado por meus próprios padrões de moralidade e comportamento, seria inevitavelmente condenado sem qualquer esperança ou recurso. Se eu fosse julgado pelas vidas dos santos, minhas chances de salvação seriam praticamente nulas. Se eu fosse julgado pela vida perfeita, revelada e vivida por Jesus Cristo de Nazaré, então estaria perdido. Mas, pela eterna graça de Deus, esse não é mais o teste. A questão agora é: O que eu faço com Ele? Qual é minha atitude para com Ele? Qual é minha atitude para com a salvação que Ele me oferece? Pela graça de Deus eu já não tenho que responder a pergunta: "Você é perfeito?" — para ser condenado de uma vez devido à minha imperfeição. Em Cristo, a pergunta agora é: "Você gostaria de ser perfeito? Anseia ser bom e puro e nobre?"

É aqui que muita gente boa se desvia, e é por isso que hoje quero chamar sua atenção para este conhecido incidente. Ele revela o novo teste de diferenciação introduzido pelo evangelho. O homem que foi liberto dos demônios não se tornou perfeito imediatamente. Na verdade, lemos que Cristo precisou corrigi-lo de certa forma, quanto a isso, e mostrar o que era certo. Oh, não! Ele não era perfeito! Não era isso que o diferenciava dos seus companheiros. O que era, então? Apenas isto: ele desejava estar com Cristo, ao passo que os demais queriam se livrar dEle! Em nenhum lugar do Novo Testamento o cristão é apresentado como alguém absolutamente perfeito e sem pecado. Cristão perfeito — essa é uma acusação falsa, levantada contra nós pelo mundo. O cristão é alguém que anseia ser perfeito e sem pecado, e se esforça para isso. Ainda que muitas vezes ele falhe e caia, e se sinta desanimado e abatido, ainda assim ele continua esperando, lutando e se esforçando em direção ao alvo. Como eu disse, pela graça de Deus não somos julgados na base do que somos, mas na base do que esperamos ser — daquilo que gostaríamos de ser! É tudo uma questão de motivação, de disposição fundamental. E, nesse nível, como eu já disse várias vezes, há somente duas posições possíveis. E é preciso que isso fique perfeitamente claro. Respeitabilidade, ou falta dela, não faz qualquer diferença aqui, cultura ou falta dela não tem influência neste ponto, pecados, evidentes ou secretos, são idênticos nesse nível, indiferença ou hostilidade ativa surgem como gêmeas, filhas dos mesmos pais aqui. Meu amigo, a questão é: qual é sua ambição? Você anseia ser santo? Quer conhecer a Deus e ser reconciliado com Ele? Nada mais que você faça tem qualquer importância. A única coisa que importa é: o que você sente a respeito de Cristo? Quer se livrar dEle, ou deseja estar com Ele? Porque, tão certo como você e eu estamos aqui, não há outra alternativa! Qual é sua posição? Seja sincero! Examine-se a si mesmo! Certifique-se quanto à sua posição nesta hora, com o auxilio do Espírito Santo, que está aqui para nos ajudar. Seu destino eterno pode depender disso.

Gostaria de ajudar a todos, indicando alguns dos meios pelos quais os homens mostram claramente que seu desejo é que Cristo Se retire — que eles realmente querem se livrar dEle. As promessas de Cristo durante Sua vida e ministério terreno provam conclusivamente que Ele está aqui conosco hoje, neste prédio — como sempre está presente em tais ocasiões. Mais do que isso — com que freqüência elas tem sido comprovadas na história subsequente da Igreja cristã! Não preciso me prolongar nisso — todos estamos conscientes desse fato. Sua presença também em ocasiões de doença, aflição e provações, todos temos que reconhecer. Ninguém pode sustentar, por um momento sequer, a declaração de que nunca teve a oportunidade de aceitá-lO ou rejeitá-lO. Não podemos vê-lO com os olhos da carne, como aquelas pessoas há dois mil anos atrás; mas "ainda que invisível, Ele está sempre presente". Ele nos apresenta Suas propostas, uma a uma. O convite é para "quem quiser". Oh, sim! Todos já sentimos a Sua presença! Mas que fizemos com Ele? Receio que muitos tenham feito o possível para se livrarem dEle, como as pessoas deste texto, rogando que Ele Se retirasse. Como fizeram isso? Aqui estão algumas das formas.

Talvez tenham deliberadamente se retraído, apagando o Espírito, durante um culto ou uma reunião. Um certo domingo, talvez sentados numa igreja, ouvindo o sermão, ou talvez em algum outro ponto do culto, eles se sentiram perturbados e comovidos. Algo os estava guiando e tocando. Sentiram "uma presença" e sabiam que Deus estava tratando com eles. Compreenderam que estavam sendo sensibilizados e enternecidos, que estavam ao ponto de perder o controle sobre si mesmos e fazer uma entrega. Já sentiam uma sensação parcial de liberdade e regozijo, mas, temendo que acabariam fazendo um escândalo ou se tornando objetos de zombaria, deliberadamente resistiram e tentaram se livrar daquela influência. E foram bem sucedidos. Em quê? Em afastarem Cristo!

Ou talvez sua experiência não tenha chegado a esse ponto, mas tiveram uma experiência, e souberam que Deus estava tratando com eles. Todavia, em vez de ansiarem e esperarem pelo próximo domingo, para correrem à casa de Deus, eles deliberadamente se mantiveram longe, ficando em casa. "Ah! disseram, "se eu voltar lá, certamente me converterei." E permaneceram longe. Por quê? Porque não queriam ser convertidos. Em outras palavras, fizeram o possível para se livrarem de Cristo.

Outro modo de fazer a mesma coisa é ignorar a voz da consciência e continuar deliberadamente fazendo as coisas contra as quais a voz de Deus em seu espírito os está advertindo. Pode ser um tipo de entretenimento ou prazer, ou pode ser um livro que tem o propósito específico de tentar ridicularizar a Bíblia e abalar a sua influência; ou pode ser feito através de sua contínua associação com pessoas cuja influência você sabe ser prejudicial e maléfica. Qualquer que seja a forma pela qual estamos desobedecendo a voz da nossa consciência, estamos simplesmente tentando nos livrar de Cristo.

Outra forma preferida é a de nos ocuparmos de tal maneira com outras coisas que não temos tempo para meditação ou reflexão. Tentamos excluir Cristo da nossa vida, ocupando-a com outras coisas — trabalho, negócios, família, amigos — qualquer coisa exceto Cristo. Mas não preciso entrar em detalhes. Todos estamos familiarizados com isso. Os pobres gadarenos o fizeram com Cristo nos dias da Sua humilhação. Nós o fazemos com Cristo em Sua exaltação! Eles rogaram que Jesus de Nazaré Se retirasse; nós excluímos da nossa vida o Senhor da glória! O que pode ser responsável por tal loucura? Considerando o que foi responsável por isso no caso deles, descobriremos as causas de nosso próprio caso. E depois de tratar disso, passaremos à tarefa mais agradável de mostrar o que, exatamente, levou esse endemoninhado que havia sido liberto a querer ir com Jesus.

Qual era o problema desses gadarenos?

A primeira coisa que é revelada com muita clareza nos relatos deste incidente é que eles estavam possuídos de um espírito de temor. Parece que esse milagre os alarmou, quase ao ponto do terror. E foi por causa desse alarme e temor que eles rogaram que Cristo Se retirasse. Quais são as causas desse temor? Quais são os elementos que, combinados, produzem esse estado de ansiedade na presença de Cristo? Vamos examinar alguns deles.

Não há dúvida que parte desse temor foi devido ao milagre em si, e aos extraordinários resultados que ele provocou. Não devemos ser muito críticos com esses gadarenos. Há um elemento na própria natureza de eventos miraculosos que inspira assombro e temor. No final do capítulo anterior lemos um relato do milagre que Jesus realizou no mar, acalmando a tempestade. E lemos que os discípulos "sentiram grande temor". Na verdade, essa foi a sua reação mais comum e freqüente a todas as expressões de poder miraculoso da parte do Senhor Jesus. Vemos isso novamente no Monte da Transfiguração. Os discípulos "tiveram grande medo". E todos nós, até certo ponto, experimentamos isso. Acaso não há um elemento de assombro e temor no nascimento e especialmente na morte? Os corações mais destemidos tremem na presença da morte. Aqui está um mistério — um senso de poder que não podemos compreender ou captar. E esses gadarenos sentiram isso a respeito de Cristo e do milagre que Ele tinha acabado de realizar. De certo modo era o temor do eterno e do onipotente — o temor do poder de Cristo. É essencialmente supersticioso; todavia, há nele um elemento que pertence à verdadeira religião. Mas estou me referindo a isso hoje porque sei que às vezes pode ser um fator muito importante na questão de conversão. Deus está tratando com um homem; o processo está em andamento. Mas ele hesita por causa dessa sensação de temor. Não sabe exatamente o que é, mas há uma vaga sensação de temor do infinito e do desconhecido. E o diabo está consciente disso, e o encoraja, e tenta persuadir a sua vítima inocente de que esse poder é prejudicial, que ele está perdendo o controle da sua vida, e pode vir a perder o juízo, a perder a razão. Então ele aconselha o convertido em potencial a esperar e a resistir, e a não se submeter dessa forma a um outro poder. E, em puro terror e medo, sem saber ou entender exatamente o que estão fazendo, muitos resistem. É uma experiência nova, e não conseguem entendê-la muito bem. O que tenho a dizer a respeito? Apenas isto: não prestem atenção ao diabo! O poder, ainda que seja grande, eterno e além da nossa compreensão, é não obstante o poder de Deus, a manifestação do amor eterno. Poder inescrutável! Sim! Mas o poder que acalma a tempestade, e restaura ordem ao caos. É onipotente. Mas também é bom. Não permitam que o poder os amedronte. É o poder de Deus!

Mas isso, por si só, não explica o temor desses gadarenos. Não há dúvida de que o que mais os amedrontou foi seu próprio senso de culpa. E a presença de Jesus Cristo sempre produz isso! Lembram-se do que Pedro sentiu quando inicialmente reconheceu o Senhor? "Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador" (Lucas 5:8). No caso de Pedro, era um sentimento nobre de indignidade, além da sensação de culpa, mas o ponto principal, contudo, é o mesmo. A beleza sempre realça a feiúra, perfeição imaculada sempre desmascara a falsidade; nada revela com mais clareza o nosso vazio e nosso infortúnio do que as vidas dos santos e acima de tudo a vida do nosso bendito Senhor. Parados na presença dessa Pessoa impressionante, que acabou de realizar um feito tão assombroso, observando Sua mansidão e Sua calma, Suas maneiras sem afetação e Sua serena confiança, captando talvez um vislumbre de algo sobre-humano em Seus olhos, eles sentiram que eram vis e desprezíveis. Parecia que Ele estava abrindo os recessos dos seus corações, e lendo-os como um livro aberto. Assim como tinha expulso os demônios daquele homem, mandando-os para os porcos, assim Ele parecia capaz de ver através deles e perscrutar seus pensamentos mais íntimos. O que Ele não seria capaz de fazer? Eles se sentiram definhar em Sua presença. Se Ele não Se retiras-se logo, talvez eles fossem desmascarados na presença de todo mundo, tendo seus pecados revelados. E eles estavam com medo disso. Medo de si mesmos, medo de sua própria culpa, e medo do juízo que estava por vir! Era intolerável, por isso eles imploraram que Cristo Se retirasse. Ele os convenceu dos seus pecados e fez com que se vissem a si mesmos como realmente eram.

Homens e mulheres, hoje em dia, ainda estão tentando se livrar de Cristo, através dos vários métodos que mencionamos, por esta mesma razão. Ouvindo um sermão, começam a perceber que o evangelho está certo, e que eles estão errados. Seus pecados lhes são revelados, um a um. Sentem-se envergonhados e horrorizados. E ao ouvirem que há somente um destino para uma vida assim, sentem-se tomados de pânico e terror. Sabem que o evangelho está certo, e têm um vislumbre de sua própria condição sem esperança. Por isso não é de surpreender que se sintam apavorados e aterrorizados. De certa forma também não é de surpreender que imitem esses gadarenos, e tentem se livrar de Cristo. Estar sob convicção não só é muito incômodo, mas é alarmante e até mesmo aterrador. As pessoas se sentem desprezíveis e miseráveis. E os seres humanos têm a tendência de evitar algo que é tão perturbador. "Fiquem longe da igreja, parem de ler a Bíblia e de cantar hinos. Parem de fazer todas essas coisas que tendem a lembrá-los de sua pecaminosidade e da retribuição que está por vir." É o que uma voz sussurra dentro de nós. "Fiquem longe disso tudo!" Não gostamos de nada que nos faça infelizes ou miseráveis, e a princípio esse é exatamente o efeito produzido pela presença de Cristo. Ele nos desmascara e esquadrinha o nosso interior até as maiores profundezas. Sim! A convicção de pecado é algo desagradável e alarmante, e a natureza humana faz o possível para escapar dela e evitá-la e se livrar dela. Mas, oh, que erro, que tragédia! Se tão somente compreendêssemos que Cristo faz isso para o nosso bem! Se compreendêssemos que este é o primeiro estágio essencial no processo de endireitar a nossa vida! Se compreendêssemos que é o prelúdio da conversão — que Aquele que nos dá a consciência de culpa também pode removê-la, se apenas permitirmos que Ele o faça. Em vez de fugirem ou se manterem longe porque a convicção é muito dolorosa, agradeçam a Deus por ela e peçam que Ele complete a obra!

Mas devo chamar sua atenção para o outro elemento deste temor. Era, tenho certeza, um sentimento de que Aquele que fizera tudo aquilo pelo endemoninhado, e que tinha feito aquilo aos porcos, não só tinha poder suficiente para fazer o mesmo a eles, mas provavelmente insistiria em usar esse poder! Ele parecia ser capaz de fazer qualquer coisa, e ninguém poderia impedi-lO. Há os que sugerem que foi a perda dos porcos que causou aquele sentimento. Talvez tenha sido assim, em parte, mas uma perda maior estava envolvida. Ele mudaria suas vidas completamente. Ele os controlaria e governaria. E isso significaria um fim a tudo o que eles gostavam e em que se deleitavam. Teriam que renunciar a todos os seus pecados. Seria o fim de todos os seus prazeres, e eles perderiam a sua "liberdade" — seriam Seus escravos! Era uma derradeira e desesperada luta por sua "liberdade". Não experimentamos, todos nós, esse sentimento, uma vez ou outra? Esse medo, esse terror? Visualizamos a transformação que ocorreria em nossa vida — renúncia a certas coisas para sempre; uma revolução total em nosso estilo de vida; separação de velhos amigos; tudo de que gostamos sendo removido, para ser substituído por muitas coisas de que não gostamos. Ah, provavelmente há muitas pessoas aqui, hoje, que estão preparadas para aceitar o evangelho de forma geral, mas que se retraem e resistem quando percebem que ele significa e envolve certas coisas. Entrega absoluta a Cristo! Aí está — estão quase ao ponto de se decidirem. Mas dizer "adeus" a certas coisas para sempre! Não! Não podem fazê-lo. Sim! Seguir a Cristo pode significar perdas financeiras, perda do emprego, amigos e muitas outras coisas, pelo menos por um tempo. Os gadarenos viram isso e ficaram alarmados. Mas eles apenas viram metade do evangelho!

Essa é a explicação da loucura desses gadarenos. Estavam cegos ao fato de que Cristo podia fazer por eles o que já tinha feito por esse endemoninhado. Eles viram apenas a primeira obra, a primeira metade do evangelho. E antes que o Senhor Jesus tivesse a oportunidade de lhes mostrar a outra metade, eles pediram que Se retirasse. Como muitos hoje em dia, eles compreenderam que havia um poder no evangelho, mas não compreenderam que era "o poder de Deus para a salvação". Isso explica porque essas pessoas pediram a Cristo que Se retirasse — e porque muitos, hoje, tentam se livrar dEle.

Mas vamos examinar o outro quadro, e tentar descobrir o que exatamente motivou esse homem que havia sido curado a desejar seguir o Senhor. O que explica o contraste? E é um contraste marcante! Existem pessoas hoje em dia que, imaginando serem muito inteligentes, acham que esse desejo é sempre um sinal de loucura e de fanatismo religioso. Mas isso, obviamente, está errado, porque esse homem tinha acabado de recuperar o juízo! Enquanto estava louco, ele odiou a Jesus e quis se livrar dEle; foi somente após o milagre que ele desejou estar com o Senhor. Ah, é sempre a loucura que rejeita a Cristo. Por que esse homem roga, pedindo permissão para acompanhar Jesus? Por que está pronto a abandonar tudo para segui-lo? E por que é este, sempre, o verdadeiro teste, o grande indicador de uma sólida obra da graça no coração humano? As razões são óbvias e evidentes, mas são tão gloriosas que não posso abrir mão do privilégio de apresentá-las outra vez.

A primeira coisa era, obviamente, seu senso de gratidão a Cristo, e seu desejo e anseio de expressá-lo. O que poderia ser mais natural? Leiam novamente a descrição que nos é dada da vida deste homem antes que ele conhecesse a Cristo. Um endemoninhado selvagem e perigoso; vivendo entre os túmulos; mutilando-se e lacerando a sua carne; sem descanso e sem paz; rejeitado, temido e odiado por todos, e, na verdade, temendo a si mesmo. Sua miséria devia ser imensa e terrível! Esforços tinham sido feitos no sentido de controlá-lo, restaurá-lo e curá-lo (versículos 3, 4). Cadeias e correntes, os esforços da família e de amigos, tudo tinha sido tentado, vez após vez, sem qualquer sucesso. O homem não conseguia encontrar paz — e nem a conseguiam todos que estavam ao seu redor. Mas aqui vem Jesus de Nazaré, e, em apenas alguns minutos, realiza aquilo que ninguém mais tinha conseguido, e o homem se acha "assentado, vestido e em perfeito juízo". Preciso dizer mais? Cristo fez por ele o que ninguém, nem os seus familiares e amigos mais chegados, conseguiu fazer. Oh, bendita libertação! Oh, a felicidade, o regozijo! "Que posso dar a Ti?" "Que posso fazer?" Nada é demais para um tão grande benfeitor. Ele merece tudo, merece todo o nosso ser. Vocês se lembram daquele outro louco que tinha partido a caminho de Damasco, "respirando ameaças e morte" subitamente, clamando com o coração cheio de gratidão e louvor, depois de ter visto a Jesus por apenas alguns momentos — "Senhor, que queres que eu faça?" Ele O tinha odiado e insultado, mas quando Paulo O viu e compreendeu quem Ele era e o que tinha feito por ele e pelo mundo todo, ele de fato clamou: "Oh, Senhor, que posso fazer por Ti? Torna-me Teu escravo. Não importa quão humilde seja a tarefa, desde que eu esteja perto de Ti." E assim tem sido sempre. Ninguém jamais veio a compreender o que Cristo fez sem amá-lO e adorá-lO e sentir o anseio constante de estar perto dEle. Que posso sentir além de gratidão e amor por Ele e Seu evangelho? Ele comprou minha liberdade, removeu dos meus ombros o fardo do meu passado pecaminoso, removeu a terrível sensação de culpa, tirou para sempre o temor da morte e da sepultura, e assegurou-me que sou aceito por Deus. Como posso me cansar de ouvir a respeito dEle? Como posso me cansar de tal Pessoa? Pode haver sensação mais maravilhosa e mais gloriosa do que sentir a proximidade da Sua presença? Ansioso por me livrar dEle? Pelo contrário, minha única preocupação e tristeza é que minha infidelidade O afasta. Posso ter medo dEle, e odiá-lO, e querer me livra dEle? Não!

Odeio os pecados que Te causaram pesar,
E Te afastaram do meu coração.

E agora eu oro:

Mais de Ti, oh, concede-me, cada momento.

Vocês já se sentiram assim? Permitam-me lembrar que Ele morreu por vocês, entregou Sua vida por vocês, e, se crerem nisso, Ele fará por vocês o que fez pelos santos através dos séculos. Aquilo que nem conhecimento, nem cultura, nem negócios, nem prazeres, nem família ou amigos conseguiram fazer, Cristo fará hoje se vocês permitirem. Entreguem-se a Ele! Permitam que Ele o faça! Então vocês entenderão o desejo daquele gadareno de estar com Jesus.

Mas isso não era tudo. Aquele homem queria que sua condição abençoado continuasse e fosse permanente. Tudo era tão maravilhoso, tão glorioso! E aqui neste ponto havia um elemento de temor. Aqui estava esse maravilhoso Jesus, que acabara de realizar esse milagre, trazendo tanta felicidade à sua vida, e agora Ele ia partir! Somente Cristo tinha sido capaz de curá-lo e conquistar os demônios. Ele mesmo tinha falhado, e assim também todos os outros — somente Cristo tinha conseguido libertá-lo. E agora Ele ia Se retirar! "Ah", ele roga a Cristo, "deixa que eu vá contigo Tenho medo de confiar em mim mesmo, em minha capacidade. Temo que esses demônios voltem e me escravizem outra vez. Não posso depender de mim mesmo, e eu os temo. Sei que estou bem agora — mas, e amanhã Oh, deixa-me ir contigo!" Todo crente sabe exatamente o que isso significa. Um homem não é um cristão até que tenha consciência de sua fraqueza e da força do inimigo. O cristão não confia em si mesmo, não depende de sua própria força. É a consciência da sua própria fraqueza e da força do inimigo que o leva a Cristo continuamente. É por isso que eu subo ao púlpito domingo após domingo, convidando-os a vir a Cristo, entregando suas vidas a Ele. A batalha contra o diabo é desigual. Homens maiores do que nós foram conquistados. Vocês caem, dia após dia, hora após hora. Que esperança podemos ter de conquistar "principados e potestades... os príncipes das trevas deste século... as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais?" (Efésios 6:12) Não é possível. Compreendam que a derrota é certa. Confessem suas falhas. Reconheçam seu pecado. Sim, o poder do inimigo e nossa própria fraqueza são sempre boas razões para permanecermos com Cristo.

Mas não devo terminar desta forma negativa. O homem queria estar com Cristo, não só porque estava consciente de sua própria fraqueza e do poder do inimigo, mas também porque compreendeu que o poder de Cristo, que o libertara, também podia mantê-lo livre. E se os demônios retornassem? Com Cristo ele estaria seguro, pois Cristo já os tinha subjugado e conquistado. O que quer que acontecesse, com Cristo ele estaria sempre seguro, pois Ele é poderoso, não só para salvar, mas também para guardar até o fim. Sim! Esse homem queria ir com Cristo para que Ele o mantivesse livre e seguro.

Mas ele cometeu um engano: pensou que a presença física de Cristo era essencial. Nosso Senhor, ao enviá-lo para casa, para a sua família, provou que não era. "Um novo convertido, enviado de volta as suas velhas guaridas, sozinho?" Sim, e estaria seguro! Era Cristo que o estava enviando. E quando Cristo envia, Ele acompanha! Foi assim nos dias da Sua encarnação, e é ainda mais seguro hoje em dia, desde que Ele enviou o Espírito Santo. Confiem nEle! Obedeçam-nO! Façam tudo que Ele disser! Ele estará com vocês, e nunca os deixará, nem os desamparará. Vocês ainda serão tentados e provados, intensamente às vezes, mas, como todos os santos, poderão dizer:

A tentação perde o seu poder
Quando Tu está comigo.

Vocês podem cair, mas nunca ficarão prostrados (Salmo 37:24). Haverá provações e tribulações, mas Ele prometeu que seríamos "mais que vencedores". Creiam nEle hoje, e entreguem-se a Ele. Por amor do Seu nome. Amém

Aberavon, 28 de fevereiro de 1932.

Copyright © 2004 Editora Publicações Evangélicas Selecionadas
Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida autorização.

O livro de D.M. Lloyd-Jones do qual este texto foi extraído, "Sermões Evangelísticos", pode ser encomendado da Editora Cultura Cristã selecionando a capa do livro ao lado:

O DISCÍPULO NÃO ESTÁ ACIMA DO SEU MESTRE

LIMITAÇÃO, IMITAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
"O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor e nem o enviado acima de quem o enviou". Com expressões como estas vemos a enunciação de uma lei geral sobre o ser e fazer discípulos. Jesus usou este provérbio em pelo menos quatro situações distintas que deixam transparecer três leis para o discípulo: 1. A lei da limitação; 2. A lei da imitação: 3. A lei da participação.
Este provérbio apresenta-se em três formas equivalentes: (a) "O discípulo não está acima do seu mestre", (b) "O servo não é maior do que seu senhor"; (c) "... nem o enviado maior do que aquele que o enviou ". As metáforas mudam, mas a mensagem dos provérbios é sempre a mesma.[1]
A LEI DA LIMITAÇÃO: O MESTRE É O LIMITE
"O discípulo não está acima do mestre: todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre" (Lucas 6.40). Jesus enunciou assim o princípio da limitação do aluno ao seu professor. O máximo que um discípulo conseguirá, depois de aprender tudo, é ser igual ao seu mestre. Este princípio vale para a maioria das áreas da vida, mas especialmente para a vida espiritual.
Jesus ilustrou este princípio com a parábola do cego que guia outro cego: "Pode porventura um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?" (Lucas 6.39). Se o mestre for "cego", seus alunos não serão melhores do que ele; o fim de todos, mestre e alunos, será um "barranco" da vida.
Outra ilustração para o mesmo princípio é a "piada" do homem que quer ajudar seu irmão a tirar um cisco do olho, enquanto ele mesmo tem em seu próprio olho uma "tábua" inteira! Que falsidade: oferecer uma ajuda que, na realidade, não tem condições de dar (Lucas 6.41-42).
No fim de tudo, devemos lembrar que a árvore só pode dar o que tem, ou seja, o mestre só pode transmitir aquilo que ele é. A árvore boa dá bons frutos: a árvore má dá frutos maus. O ensino do mestre vai revelar o seu coração. Um homem não pode tirar o bem do coração mau (Lucas 6.43-45). Vamos lembrar então que Jesus nos adverte: "O discípulo não está acima do mestre. " O Mestre é o limite do desenvolvimento do discípulo.
A LEI DA IMITAÇÃO: O MESTRE É O EXEMPLO
"Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior cio que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13.15-17). O princípio da imitação foi enunciado em um momento crucial da vida dos discípulos. Eles estavam recusando a tarefa de lavar os pés uns dos outros antes da refeição. Ninguém queria "rebaixar-se" para servir os outros. Jesus levanta-se então da mesa, tirou a roupa de cima e passou a lavar os pés dos discípulos.
Depois perguntou: "Compreendeis o que vos fiz?" A lição era óbvia, Jesus enunciou-a com mais clareza ainda quando explicou: "Se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros" (João 13.14). Os discípulos precisam imitar o Mestre.
O objetivo do discípulo é ser como seu mestre (Mateus 10.24-25; Lucas 6.40). Devemos estar dispostos para realizar qualquer tarefa que o Mestre faria. Vamos imitar nosso Mestre, pois o discípulo não está acima do mestre.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Deus abate os soberbos

Em toda a história da Bíblia, vemos claramente, Deus tratando de uma maneira pessoal com todos. E a todos, Deus dando a chance de se arrependerem.

Foi assim com o rei Nabucodonosor. No capítulo 4 do livro de Daniel, o próprio Nabucodonosor descreve o que lhe aconteceu, por causa do seu orgulho.

O orgulho é uma coisa horrível, pois os que cultivam esse sentimento pensam estar acima de tudo e de todos. Devemos ter muito cuidado com tal sentimento! Pois quem é orgulhoso, também é: soberbo, arrogante, e vaidoso. Esses sentimentos terríveis acabam destruindo a quem dá vazão a eles. 

Nabucodonosor era um homem, orgulhoso, vaidoso, arrogante e prepotente, ao ponto de olhar para as construções magníficas em Babilônia, dentre elas os jardins suspensos, e achar que tudo aquilo foi feito através do seu poder. E que aquilo tudo era para sua glória. Que coisa terrível! O homem exaltando-se a si mesmo e querendo usurpar o lugar de Deus. Mas como o Deus Vivo não divide a Sua Glória com homem algum, declarou a Sua sentença a Nabucodonosor. 

Primeiro Deus o alertou dando-lhe um sonho. Daniel o interpretou através do ministério que recebera de Deus. Daniel revelou ao rei, que a sentença dele, dada por Deus, seria viver como um animal. Mas Nabucodonosor fez pouco caso da Palavra de Deus e pagou muito caro por isso.

Hoje, quantos fazem pouco caso da Palavra de Deus!

Deus os avisa em sonhos, como fez com Nabucodonosor; usa profetas, e eles não acreditam. Dizem até que o profeta não é de Deus. Preferem ter as suas vidas fundamentadas na mentira. Enchem-se de orgulho e vaidade, exaltando seus nomes e a si mesmos e deixando de lado o Nome que é sobre todos os nomes - JESUS. 

Quantos, por causa de seus títulos são orgulhosos! Abrem a boca, e vaidosos dizem: Sou Bacharel em Teologia, Doutor em Divindade, Apóstolo Primaz, PHD em Teologia, e tantos outros títulos ridículos e inúteis, ao quais os homens inventaram para se destacar dentre os outros.

Eu nunca vi Jesus se preocupando com títulos e nem dando títulos a ninguém. O maior título que um homem pode ter é o de SERVO, e esse é o maior de todos. Ele disse: “Basta ao servo ser igual ao seu Senhor”. Se você é um servo, deixa que Ele apareça. João Batista disse: “Importa que Ele cresça e eu diminua”. Quantos estão se exaltando a si mesmos a ponto de querer aparecer mais do que Deus! 

Observe que quando Deus decreta a sentença de Nabucodonosor, Ele lhe dá um tempo para se arrepender. Deus lhe deu um ano para que se arrependesse e ele não se arrependeu. Deus jamais pune um inocente, mas ao culpado Ele não tem por inocente. E logo foi cumprida a sentença de Nabucodonosor. Essa sentença não foi como muitos afirmam: Que ele ficou louco, e pensava que era um animal. Assim está registrado na Bíblia: “No mesmo instante, se cumpriu à Palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.” (Dn 4:33). Está claro que Nabucodonosor virou um animal durante sete anos. Até que reconheceu a soberania de Deus. E entendeu que nesse mundo nada temos e nada somos, se o Senhor dos senhores não estiver no controle das nossas vidas. 

Deus falou para Nabucodonosor: “Passou de ti o teu reino” (v. 31). E na mesma hora ele foi tirado dentre os homens, e foi humilhado, zombado e escarnecido por todos. Quem diria, o “grande” rei Nabucodonosor virou um bicho! Teve que engolir seu orgulho, vaidade, arrogância, prepotência e ao invés de estar comendo as mais finas iguarias do palácio, foi comer capim. 

É assim que Deus faz: abate os soberbos de tal maneira que causa espanto aos que estão ao seu redor.

Deus mostrou através da vida de Nabucodonosor o que Ele faz com os homens arrogantes, prepotentes, soberbos, vaidosos e orgulhosos. Ele faz com que comam esterco, até que aprendam a humilhar-se diante da Sua face. 

Hoje, através desse estudo, Deus fala para ti: se não te arrependeres, passará de ti o teu reino, passará de ti o ministério que um dia Eu te dei; pois Eu dou e Eu tiro. Passará de ti a vida e morrerás e não viverás.

Se não te arrepender Deus te humilhará, te abaterá e te transformará em um bicho. Pois é nisso que o homem se transforma se não tiver a presença de Deus em sua vida. Será como um animal que não tem espírito, e não tendo espírito perderá a comunhão com Deus. “Pois o Espírito Santo testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus.”

Arrepende-te! Dê a Deus toda a Glória que Lhe é devida. Pois o teu orgulho já chegou até aos céus, já subiu até as narinas de Deus, e se não reconheceres e confessares o teu pecado, tua sentença será decretada e executada. 

Muitos se mascaram de uma falsa humildade. Mas quando o assunto é dinheiro, posição e justiça colocam-se em um pedestal e pisam em todos os que estão em sua frente.

Quantos estão na posição de liderança, usufruindo do bom e do melhor, e os membros de sua igreja estão, muitas das vezes, passando necessidades. O dinheiro dos dízimos e das ofertas é somente para cumprir o capricho da esposa, e dos filhos e os seus próprios caprichos. Mas cuidado, o teu reino será tirado de ti, se não te arrependeres! 

O Deus da Bíblia não dorme e não tosqueneja, pois Ele é o Fiel Guarda de Israel. Ele age na hora certa e no tempo certo. Ele abate os soberbos e dá graça aos humildes.

Como está o teu coração? Está cheio de orgulho, inveja, soberba, arrogância? Você bate no peito e diz: Eu sou, eu tenho, eu faço! Cuidado, Nabucodonosor também agia assim! E olha qual foi a sua sentença!

Você acha que tudo o que tem acontecido na sua igreja é por mérito seu? Cuidado, Esse foi o grande pecado de Nabucodonosor! Ele quis uma glória que não era dele.

Você acha que só você está certo, que todos têm que se curvar a você? Cuidado, você será abatido e humilhado!

Quantos estão atrás dos púlpitos, cheios de orgulho, vaidade, se acham estrelas, cobram para pregar, cobram para cantar. Enquanto Jesus disse: “De graça recebei de graça daí”. O que rege as suas igrejas não é mais a Bíblia, mas sim os seus próprios conceitos e interesses. Fazem amizades com políticos para usufruírem dos “bens” que esses podem trazer para suas “igrejas”. Os tais que assim pensam e agem são miseráveis e hipócritas, pois Cristo Jesus nunca fez e nem ordenou que os seus discípulos fizessem alianças com nenhum político. Ele disse: “O meu reino não é desse mundo”. 

O Senhor está te dando à chance de se humilhar debaixo da sua potente mão. Deixe de lado o orgulho, e reconheça que tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. O que você “é” hoje é por misericórdia de Deus. 

Depois que Nabucodonosor reconheceu que Deus é o único Senhor, Ele fez várias declarações a respeito de Deus, uma delas foi: “Deus pode humilhar aos que andam na soberba” (v. 37b). Não se esqueça de que Ele não mudou, Ele ainda é o mesmo, e resiste aos soberbos. 

Portanto, antes que seja tarde, deixe de lado esse orgulho que só tem atrapalhado a tua vida, e se converta ao Senhor que é longânimo e misericordioso. Deus ainda deu uma chance para Nabucodonosor: no final dos sete anos, permitiu que ele voltasse ao estado perfeito e assumisse o reino novamente. Mas isso só aconteceu depois que ele reconheceu o seu pecado.

O teu cativeiro só será virado depois que você se arrepender, se humilhar e reconhecer que não é nada, que é pó e cinza. 

Agarre essa chance que Deus tem te dado! Quem sabe será a tua ultima chance!

Se não te arrependeres, Deus te dirá: “Passou de ti o teu reino”.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Saúde faz parte do plano de Deus para a sua vida.

Jesus Cristo já lhe deu saúde, corra agora mesmo ao Seu encontro e desfrute da cura


O plano perfeito de Deus para todos nós é que andemos em saúde perfeita.
Desde o antigo testamento o Senhor já promete (e cumpre) "Tirar do nosso meio as enfermidades" (Êxodo 23:25).
Com a nova aliança firmada em Cristo temos ainda melhores promessas! "Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas." (Hebreus 8:6).
Mas qual é o motivo de tantas pessoas serem acometidas por males em seu corpo e em sua mente?Não são poucos os casos que conhecemos no nosso cotidiano.
Como diz o apóstolo Tiago no capítulo 3 versículo 6, nossa língua pode estar literalmente minando a nossa saúde: "A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno." Portanto atenção para não "queimar" sua saúde com o que você fala sobre ela.
Como você sente, fala e age frente a uma doença no seu corpo?
Comece a observar o que você anda falando sobre o seu estado de saúde.
Exemplos:
"essa doença que eu tenho é incurável, não tem mais jeito para mim"
"essa dor nos joelhos é de família, todos os meus parentes tem artrose";
"esse diabetes é hereditário, o vovô teve, papai tem e eu também"
"minha pressão alta" (já até assumiu a doença como "sua"!!)
"nossa, mudou um pouquinho o tempo eu já fico resfriado"
"meu intestino não funciona direito", etc, etc, etc
Aproveite para perceber como se comporta frente aos sintomas que surgem.
Exemplos:
"mudou o tempo já me ataca a rinite" (e já sente o nariz escorrer...)
"nossa, me dói todo o corpo" (e fica atento àquela dor insuportável...)
"não estou agüentando de dor nos pés" (e não pára um minuto sequer de observar a dor...)
"será que essa dor no peito é sinal de algo ruim?"
"hoje preciso ficar deitado, as minhas costas estão me matando" etc, etc, etc

Você tem medo de ficar doente? Feche esta porta agora mesmo.
Saiba que da forma em que você crer, falar e agir assim terá saúde ou falta dela.
Porque do jeito que cremos, assim o é. Porque a nossa boca fala do que nosso coração está cheio e porque agimos de acordo com aquilo em que cremos bem lá no nosso íntimo.
Um ponto muito importante para reflexão: sua fé, por maior que seja, não substitui a consulta médica "Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes." (Mt.9.12) e os cuidados materiais necessários frente a enfermidade não devem ser de forma alguma ignorados "E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele" (Lc.10.34).
Pare com a atitude de fugir do diagnóstico médico.
Os médicos devem ser consultados e foram constituídos pelo Senhor para esta atribuição. Eles são profissionais preparados para ajudá-lo clinicamente, estudaram para isso. Tampouco caia na tentação de parar de tomar os medicamentos sem a orientação do profissional que a prescreveu.
É seu médico quem deve dizer quando parar com o remédio e não o seu líder espiritual...
Após o diagnóstico comece a lutar contra o inimigo da dor, da enfermidade, com fé na Palavra de Deus. Como? Sabendo o que a Palavra de Deus diz sobre a saúde, crendo na Palavra e falando o que Ela diz.
Certamente o mundo fala aquilo que está vendo ou da dor que sente, mas nós, que cremos que Jesus Cristo já nos curou, olhamos para a Palavra que diz que em Seu sacrifício na cruz Ele levou todas as nossas dores e enfermidades.(Isaías 53:4e 5)
Será que estamos andando por fé ou por vista?
Deus se agrada daqueles que andam por fé e quando recuamos, olhando para os sintomas, Deus não tem prazer em nós. "Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele." Hebreus 10:38
Falar por fé exige grande ousadia de nossa parte, porque o mundo acha isso verdadeira loucura porque são guiados pelas evidências e não por Deus. "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." 1 Coríntios 1:18
Aí vão alguns fundamentos bíblicos que ajudam muito na edificação da nossa fé quando estamos combatendo o bom combate da fé contra as doenças:
"Satanás, eu não vou olhar para a doença, eu me recuso a ficar olhando para as dores, pois é Deus quem sara todas as minhas enfermidades."

"Diz em Salmo 103, e em Isaías 53 diz que pelas pisaduras de Jesus já fui curado.
E se já fui curado, é porque estou são, quer eu veja quer não, quer eu sinta quer não, pois ando pela fé e não pelas vistas."

Está escrito, satanás: "Nenhum mal me sucederá, nem doença alguma chegará à minha família, porque Deus está a dar ordens aos seus anjos para nos protegerem em todos os nossos caminhos." (Salmos 91:10-11)
Está escrito, satanás: "Jesus já levou as nossas enfermidades e dores, e pelas pisaduras de Jesus já fomos curados." (Isaías 53:4-5)
Está escrito, satanás: "Deus perdoa-nos todas as nossas iniqüidades e cura todas as nossas enfermidades." (Salmos 103:3)
Está escrito, satanás: "Jesus é o mesmo ontem, hoje e amanhã. Jesus curou ontem, cura hoje e curará amanhã." (Hebreus 13:8)
Está escrito, satanás: Jesus levou os nossos pecados em Seu corpo e pelas Suas feridas já fomos sarados." (I Pedro 2:24)
Outras citações:
"...Eu sou o SENHOR, que te sara." Êxodo.15.26
"E o SENHOR de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes;" Deuteronômio.7.15
"Amado, desejo que te vá bem em todas coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma." 3João 2
"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu (Jesus) venci o mundo." João 16:33
Assim declara o Senhor, aquele que te criou: "Não tenhas medo, porque eu resgatei-te, chamei-te pelo teu nome: tu és meu." (Isaías 43:1)
Eu me levanto, pois o Senhor me dá saúde. "E achou ali certo homem, chamado Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico. E disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou." Atos 9:33-34
Deus diz: "Mas para vocês, os que me respeitam, a minha justiça brilhará como a luz do Sol que traz saúde nos seus raios." (Malaquias 3:20)
Por último, vemos que o "diabo terá que fugir de você". Se você estiver em Submissão a Deus e resistir ao diabo, ele fugirá de si. O diabo não tem alternativa senão ter que fugir. Sujeitai-vos, pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Tiago 4:7
Lembre-se que Deus dá ordens aos Seus anjos, para o protegerem em todos os seus caminhos. Salmo 91.
O caminho do Senhor é uma escolha e não uma imposição. Cabe a nós a opção de andarmos com Ele ou não.
O Pai quer que nós o escolhamos por amor e porque nós O queiramos de verdade, por isso não somos bonecos em Suas mãos e sim livres para optar.
Neste caso você tem dois caminhos diante de você:
Caminho Nº 1 - Olha para os sintomas e dores. Fala dos sintomas e dores para todo mundo. Sofre a sua dor intensamente. Então vai acontecer-lhe o mesmo que ocorreu ao apóstolo Pedro - vai AFUNDAR-SE. Isto é, vai perder a sua cura divina.
Caminho Nº 2 – Fixa-se (pensar, meditar, falar crendo) na Palavra de Deus acerca de cura divina. Pega na Bíblia e lê versículos de cura divina e confia totalmente que eles são a Verdade. Então vai sair vencedor. Isto é, os sintomas e dores desaparecem e você manterá a sua cura. "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós".
"..., e havendo feito tudo ficai firmes."
"Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade,..." Efésios 6:14

Todas estas citações não terão poder algum sobre a sua saúde se você não crer que Jesus Cristo é o filho de Deus que foi ressuscitado dos mortos e que está vivo e intercede por nós e que já nos deu a cura em seu ato de redenção dos homens na cruz.
Exatamente neste momento, assuma uma ou mais citações, crendo nela(s) de todo o seu ser e faça a sua oração da fé com base no versículo que escolheu, pois Jesus Cristo está vivo e quer operar milagres na sua vida agora, não é depois e nem amanhã, porque Ele é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente!
Deixe Jesus operar agora mesmo na sua saúde crendo em Seu poder conquistado para nós na cruz do Calvário.
Fique firme, creia, pois Cristo já lhe deu a vitória completa em sua saúde,
Em Nome de Jesus.


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4201/1/A-Saude-Faz-Parte-Do-Plano-De-Deus-Para-A-Sua-Vida/pagina1.html#ixzz1PZDRpmC2

sábado, 11 de junho de 2011

ATENÇÃO!!!!!! CUIDADO COM A PLC 122.

Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.
Comentário (Silas Malafaia): Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.
Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.
Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.
Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.
Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir “constituiu efeito de condenação”.
Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.
Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

NÃO VOS PRENDAIS A UM JUGO DESIGUAL COM OS INFIÉIS

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?"E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso (II Coríntios 6:14-18)

"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3)

"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus: digo-o para vergonha vossa" (I Coríntios 15:33-34)

O propósito de Deus, neste princípio espiritual, é evitar o desvio e a contaminação do seu povo!

É difícil pensar em outra área da vida cristã que esteja rodeada de tantas dúvidas incertezas, desânimos e fraquezas como o namoro dos jovens cristãos!

A Palavra de Deus nos afirma que nenhum pecado é tão nocivo, para o nosso corpo como o pecado do adultério e da fornicação, uma vez que este é o único pecado que o homem/mulher comete contra o seu próprio corpo!

Quantas quedas, quantos dissabores, quantos sofrimentos, quantas perdas, foram causados pela utilização precipitada e indevida do sexo, pelas paixões desenfreadas, fruto da natureza carnal. Facilmente nós podemos lembrar das consequências que esse pecado causou nas vidas de Sansão e de Davi!

Por isso com a graça do nosso Senhor gostaria de meditar convosco sobre este tema tão profundo e atual: O namoro!

Pergunta: Porque você quer namorar?

A resposta comum ouvida pelos jovens é:
“Para ser feliz, para gozar a vida”, será que este é o propósito de Deus, para nós?

Resposta:
O propósito de Deus não consiste em apenas receber de outra pessoa a satisfação para si próprio, mas em dar e fazer a pessoa amada feliz.
Contudo, Deus nos fala da negação do “eu”, este sim, é basicamente o pilar dos relacionamentos (com o homem), (com Deus).

O propósito do casamento:

O casamento, é a união física e espiritual entre duas pessoas, de sexos opostos, do qual resultará o lar e a família, que é a mais antiga instituição da raça humana, o embrião da igreja, embrião esse que com a graça de Deus, possuirá todas as condições necessárias ao crescimento quer físico quer espiritual dos filhos em amor!

“ Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda” (Génesis 2:18)

O PERIGO DE SEGUIR A ORIENTAÇÃO HUMANA
Gostaria de contar um episódio que aconteceu comigo, há 18 anos a trás, por essa altura, eu tinha dezoito anos de idade e por ordem do estado, foi prestar provas de admissão no exército.

Por essa altura, no fim de um dia recheado de testes e provas físicas, foi nos dada a roupa da cama e um beliche no quartel para pernoitar.

Eu estava a fazer minha cama, para me preparar para dormir, quando três jovens que eu havia conhecido naquele dia, me disseram, olha queres vir conosco, e eu perguntei para onde, eles me disseram vamos passear e depois vemos, nós não queremos dormir, depois tu verás, eu na minha inocência e ignorância, fui com eles e depois de caminhar-mos cerca de 30 minutos a pé, por ruas estreitas, mal iluminadas da cidade do Porto - Portugal.
Ruas que metiam medo e onde haviam muitos homens do sub mundo das drogas a ressacar deitados na valeta, quando para meu espanto paramos numa espécie de taberna antiga, “um prostíbulo”, ali três moças que deviam rondar nossas idades, se aproximaram de nós em trajes indecentes, quando que apercebi da situação, fiquei assustado, e pensei, agora não sei o caminho de volta, e tenho medo de sair para a rua, por isso fiquei ali mesmo num canto paralisado, que nem uma pedra, quando uma das jovens prostitutas me tocava no braço, eu simplesmente decidi naquela altura, nem sequer olhar para ela, grudei os olhos da televisão, sem ver nada é claro e ela acabou por ir embora: nessa altura mil pensamentos passaram por minha mente.  “Meus colegas das provas”, vendo a minha atitude disseram:

“Você não é homem”
"Todo mundo faz isso”
“Para que te estás a guardar”
“Estás com medo do sexo?"

Mas eu hoje, dou graças a Deus, por ter resistido aquela tentação!

Com este testemunho, queria que vós, jovens que estai lendo estas palavras, parásseis um pouco e revisses agora, o vosso cÍrculo de colegas e amigos, quem são as vossas companhias, antes de avançar para os pensamentos que se seguem.

Infelizmente, alguns jovens crentes têm caído em tentação, por cederem as pressões, de seus colegas e amigos descrentes!


O QUE É JUGO?
É o objeto de ligação, que têm como propósito unir e conjugar os esforços de dois animais da mesma espécie, num determinado sentido, com o propósito principal de levarem uma carga!

Este termo, também é utilizado de forma figurada, para descrever os laços de amor, a união, comunhão entre um casal, uma sociedade, as amizades!

Na prática, o que se espera desses animais, é que ambos conjuguem esforços numa mesma e determinada direção, orientados pelo seu proprietário (uma figura de Deus). Que eles sejam compactáveis no seu trabalho, tenham um mesmo procedimento, possuam uma mesma natureza, sem a qual será impossível realizarem a tarefa a que estão destinados.

O QUE É ESTAR DEBAIXO DO MESMO JUGO?

Pura e simplesmente é viver debaixo de um(a) mesmo(a):


1.Autoridade, 2.Submissão, 3.Obediência, 4.Domínio


"Com boi e com jumento juntamente não lavrarás"
(Deuteronômio 22:10)

Eles estão querendo juntar, aquilo que não pode por natureza ser conciliado, contraindo namoro e mais tarde casamento, com pessoas completamente diferentes, com outros princípios morais, pessoas com uma natureza distinta da dos filhos de Deus, não é portanto de admirar, que o resultado final na maioria dos casos seja catastrófico, resultando em infelicidade, tristeza, muitas lágrimas e nalguns casos no desvio da fé!

Vivemos tempos em que muitos jovens crentes não querem obedecer a este princípio espiritual, trazendo sobre si mesmo, a infelicidade e muitas dores que de outra forma seriam evitadas.

O casamento de forma figurada, é comparado à igreja, ele é o pilar, o pequeno embrião, onde tudo começa, onde o amor se propaga e difunde, não por isso de admirar, que ele seja tão fortemente atacado por Satanás, para que o homem não venha a cumprir todo o propósito de Deus na sua vida!

Advertência:Não vos prendais voluntariamente, com alguém infiel a Deus!

Que sociedade poderá existir entre:

1. A justiça e a Injustiça;
2. A luz e as trevas;
3. Cristo e Satanás;
4. O fiel com o infiel;
5. O templo de Deus com os ídolos;


Exortação:Não vos prendais por vontade própria:

1. Sai do meio deles,
2. Apartai-vos,
3. Não toquei na imundo,
4. Purifiquemo-nos destas coisas, da carne e do espírito!

Contraste entre o Salvo e o Incrédulo:
O Salvo - Ama a Deus sobre todas as coisas de Deus
O Incrédulo -Ama as coisas acima de tudo

O Salvo - Vive na luz
O Incrédulo - Está em trevas

O Salvo - É o templo do Espírito Santo
O Incrédulo - Segue os ídolos

O Salvo - Busca as coisas do Espírito
O Incrédulo - Não compreende as coisas do Espírito

O Salvo - Ama a Palavra de Deus
O Incrédulo - Despreza toda a Palavra de Deus

O Salvo - É guiado pelo Espírito Santo
O Incrédulo - É guiado por tradições e filosofias mundanas

O Salvo - Separa-se do mundo
O Incrédulo - Têm comunhão com o mundo

O Salvo - Valoriza a família
O Incrédulo - Seus valores são confusos

O Salvo - Espera em Cristo
O Incrédulo - Não tem qualquer esperança


O jugo desigual terá uma alta probabilidade de resultar em infelicidade, para o resto da vida!

AS CONSEQÜÊNCIAS NATURAIS DE UM JUGO DESIGUAL:
1. Infelicidade generalizada;
2. O prejuízo espiritual no ensino e admoestação dos filhos no Senhor;
3. Diferença várias, quanto ao modo de viver, pensar, agir, sentir, que mais cedo ou mais tarde acabaram, por se manifestar sob forma de conflitos, discussões ameaças e chantagens emocionais, que impediram à verdadeira liberdade e alegria, no serviço ao Senhor!
4. O abandono da fé dos mais fracos e inconstantes, que de outra forma pelo ensino da Palavra poderiam vir a firma-se na fé, para a salvação!

O desentendimento e o fracasso serão os únicos resultados possíveis, a este tipo de relacionamentos, pois muito dificilmente o outro se entregará ao Senhor!

O FALSO ARGUMENTO:
Deus tem todo o poder para mudar o coração do meu namorado(a)!

Eu tenho orado tanto por ele!
Deus tu sabes quanto eu o amo!
Oh Senhor Tu tens que salva-lo!

Se a salvação não depende apenas da vontade divina, se assim fosse todos se salvariam, sem qualquer exceção, e com isso quero dizer que apesar de Deus ter providenciado todas as coisas para que o homem seja salvo, ele precisa escolher livremente, necessita usar do seu livre arbítrio, e dizer, eu quero servir ao Senhor, eu aceito todo o seu projeto para a minha vida!

Infelizmente, em nossos dias, muitos crentes ofuscados pela cegueira de suas paixões, mesmo sentindo em seu corações que não deviam proceder desta forma, persistem em seu erro, desejando contrair matrimónio com um jugo desigual, estes recusam-se a ouvir a todos os que os advertem, certamente receberam em suas vidas o fruto dos seus erros, infelizmente tarde de mais!

O mais triste de tudo é que eles, recusam-se a dar ouvidos ao que diz a Palavras de Deus a esse respeito.

Muitas jovens dizem, eu sei que o meu namorado não é crente, mas ele é tão meigo comigo, ele é mais cavalheiro que a maioria dos crentes que conheço, ele até me leva para o culto e não se importa de ficar, no café esperando por mim! Não te iludas, com o casamento, ele mudará e passará a exigir em vez de condescender.

Nunca te esqueças, que se casares com um descrente nunca haverá unidade espiritual no casamento!

A QUEM QUEREMOS POR SOGRO ESPIRITUAL?
O Sogro espiritual que buscamos quem é, Deus ou o diabo?

"Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai, ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele, quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (João 8:43-44)

Como devemos então fazer para escolher o nosso namorado?

• Em primeiro lugar:
Não nos devemos impacientar e escolher precipitadamente, pois só o podemos fazer uma vez!

• Em segundo lugar:
Devemos com bastante antecedência orar ao Senhor nesse sentido.

• Em terceiro Lugar:
Devemos pedir a aprovação de nossos pais, ou na falta destes, do nosso pastor?

LEMBRA-TE QUE:
1. O jugo desigual é pecado perante o Senhor!
2. A nossa felicidade depende inteiramente de nós, por isso ela deve ser construída a cada dia, assim como as pedras pequenas, são o suporte num edifício enorme, de igual modo são os pequenos actos diários, que sustentam o nosso casamento e trazem felicidade!
3. Existe poder em nossas palavras, por isso esforça-te por extrair delas o que de melhor existe em teu coração! Pois a seu tempo colheremos o que tivermos semeado!

ALERTA:
Eis algumas perguntas que deveríamos fazer, a nos mesmos, relativamente a pessoa com a qual tencionamos, iniciar o namoro:

1. Está é a pessoa com a qual desejo passar o resto da minha vida?
2. Ela está salva, possui a certeza da salvação?
3. Ela é uma pessoa que deseja crescer espiritualmente?
4. Possui bons sentimentos?
5. É prestável e amorosa com os outros?

Será que é Amor?
Devemos ter cuidado com o nosso coração, pois ele é enganoso!

“O amor a primeira vista não é nada especial. Quando duas pessoas se têm olhado durante anos, então sim, isso é um milagre de Deus”

O melhor de Deus para nós :
“Pois sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro” (Jeremias 29:11)

O Amor dá!

A paixão deseja receber!

1. O amor é controlado - A paixão não,
2. O amor busca obedecer ao Senhor - A paixão não,
3. O amor procura dar mais do que receber - A paixão não,
4. O amor cresce - A paixão não,
5. O amor se constrói a cada dia - A paixão não,
6. O amor Jamais acaba – a paixão é passageira,
7. O amor em tudo honra a Deus – a Paixão não.

A Paixão não correspondida transforma-se em ódio, que é um sentimento repulsivo, oposto ao amor, por isso podemos afirmar que a paixão não serve para matrimónio, nem honra ao Senhor.

Amar é gostar do outro(a), com defeitos que ele(a) tem, e o desejo de dar, em sacrifício próprio.

"E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, Das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; doutra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor" (I Reis 11:1-2)

"Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o seu coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,

Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominaçãoo dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai.

Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. (I Reis 11:4-8)

"Para que eu te faça jurar pelo SENHOR Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito.
Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque" (Gênesis 24:3-4)

É incrível o número de jovens crentes, que estão dispostos a entrarem num relacionamento que tem tudo para dar errado!
Não coloquemos nossas vidas na dependência de pessoas que não possuem temor de Deus em suas vidas!

Porque:
Que sociedade? Que comunhão? Que harmonia? Que união? Poderá existir?
Quando foi a última vez que oraste ao Senhor com teu namorado(a) e colocaste o Senhor no vosso relacionamento?


"Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração" (Salmos 37:4)

terça-feira, 31 de maio de 2011

POR QUE A MULHER NÃO DEVE ENSINAR?

Por que a mulher não deve ensinar?

Você está se referindo aos versículos que falam da posição da mulher em relação ao homem:

"Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja" (1 Coríntios 14:33-35).

"Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo" (1 Coríntios 11:3). "A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio" (1 Timóteo 2:11-12).

"Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Timóteo 2:13-14).

A questão da mulher não ensinar é por ter sido enganada (Eva) enquanto Adão não foi. Ele sabia que estava errando, foi consciente. Ela não. Caiu no engano. A ordem de Deus não diminui a mulher, mas é simplesmente uma ordem que vale para esta vida e este mundo.

É como o policial que me pára na rua por entender que cometi uma infração. Ele pode estar errado, posso considerá-lo inapto para a profissão, posso jogar até um "você sabe com quem está falando" pra cima dele. Mas a realidade é que devo me sujeitar a ele porque existe uma ordem. Eu não posso multá-lo ou prendê-lo, mas ele pode porque dentro da hierarquia que Deus reconhece ele está acima de mim.

O vers. em Timóteo deixa muito claro, portanto o problema não é de interpretação, mas de acatar ou não o que está escrito. Eu posso argumentar com o policial que todo mundo passa no vermelho, que todo mundo estaciona no proibido, que todo mundo corre etc. Não importa o que todo mundo faz. Preciso acatar sua autoridade e ordem.

Então quando você diz que os homens abandonaram seu papel e seu lugar de cabeça, isto é verdade, mas seria o mesmo que argumentar com o policial que ele não pode me multar porque existe corrupção na polícia, no governo etc. Até mesmo um governo corrupto continua sendo governo. A quem o Senhor Se sujeitou em sua época? Herodes, Cesar, etc...

No Antigo Testamento houve épocas em que os homens abandonaram sua posição e mulheres precisaram ser usadas por Deus, como foi o caso de Débora. Porém em Hebreus o registro divino não fala dela, mas de Baraque. É claro que Deus não desprezou aquelas mulheres, mas deixou claro a ordem ao relatar em Hebreus.

Quanto à proibição de ensinar, entendo que se restringe a doutrina e ao homem. É claro que ninguém vai querer que uma mulher cristã diante de um moribundo deixe ele morrer sem ouvir o evangelho só porque não há um homem por perto. Mas existe uma esfera de ensino da mulher, e crianças faz parte dessa esfera, já que a mãe e a avó de Timóteo foram mencionadas como tendo sido importantes no ensino dele. Também diz que as mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas.

Para mim é muito claro o que está na Palavra. É claro que podemos discutir, sofismar, interpretar, mas nada resiste à simplicidade de um espírito submisso ao que Deus disse em Sua Palavra. Assim como muitas mulheres hoje argumentam que os homens não estão fazendo o seu papel, Adão fez o mesmo lá no início e culpou Deus por isso: "A mulher que Tu me deste...". A gente sempre tenta transferir a responsabilidade da desobediência para alguém ou alguma circunstância, mas isso não muda nada.

Há ainda quem tente dizer que as passagens das cartas de Paulo relativas à mulher são suas opiniões pessoais, e alguns acrescentam que ele seria solteirão, machista e coisas do tipo (já ouvi de tudo!). Porém...

"Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado" (1 Coríntios 14:37-38).

sábado, 28 de maio de 2011

O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL

É lamentável ver em muitas igrejas, às vezes em igrejas grandes e conhecidas, conversas e cochichos sem fim nos cultos públicos, e o motivo disso é, principalmente, porque o mau exemplo vem do púlpito, onde pastores, presbíteros, etc, julgam-se com o direito de cochicharem uns com os outros e até mesmo durante a pregação da Palavra do Senhor. Isso constitui falta grave.
Muitas coisas gloriosas de que temos exemplo nas Escrituras podem acontecer no culto público, inclusive curas, milagres e maravilhas. Mas no culto público não deve haver falatórios e cochichos nem no púlpito nem na congregação.
A mensagem que o pregador leva é por vezes gravemente prejudicada pelos falatórios e cochichos, pelo andar de crianças nos corredores, pelo chorar de crianças, pelo vaivém de muitos entrando e saindo do recinto do templo sem necessidade, pela formação de bloquinhos nos corredores e por outras irreverências tão lamentáveis. É dever dos diáconos reprimir energicamente tais procedimentos, e cabe ao pastor da igreja fiscalizar para que a ordem seja mantida.
A igreja deve ser regularmente instruída a manter a ordem no culto público, e o pastor deve determinar aos diáconos e auxiliares a respeito.
A ordem nos cultos é essencial ao progresso espiritual da igreja e ao bom conceito do pastor. Uma igreja cujos cultos se realizam em desordem da má impressão aos visitantes e mesmo aos membros que compreendem as coisas de Deus, revela um pastor descuidado e não alcança o desejado progresso espiritual.
O SIGNIFICADO DA LITURGIA BÍBLICA
Introdução
Karl Barth (1886-1968) afirmou certa vez que o culto cristão é o ato mais importante, mais relevante e mais glorioso na vida do homem. Acredito que nenhum cristão, seja qual for a sua orientação denominacional, ousaria contraditar o grande teólogo suíço. Pois todos empenhamo-nos em prestar ao Redentor a mais excelsa das adorações. Além disso, a nossa índole espiritual induz-nos a adorá-lo; é uma necessidade que reivindica pronta satisfação. Mas o que muitos não querem admitir é que o culto, por mais simples e singelo, não prescinde da liturgia.
Alguns movimentos não toleram sequer a hipótese de uma liturgia no culto cristão. Haja vista os pietistas, os puritanos e as comunidades de fé pentecostal. Achamos que a liturgia acabará por destruir-nos a espontaneidade, a modéstia e a beleza espiritual. Todavia, mesmo sem o admitir, temos uma liturgia. Tem início esta quando nos reunimos com o propósito de adorar a Deus na beleza de sua santidade. E prossegue já com a oração e os cânticos congregacionais, e tem continuidade já com a proclamação do Evangelho. E encerra-se com a impetração da bênção apostólica.
Isto é liturgia!
Só há uma maneira de se evitá-la: deixar de se reunir, e não mais celebrar publicamente a bondade divina. Mas enquanto o povo de Deus congregar-se para honrar-lhe o nome, e tributar-lhe deferências e glórias, a liturgia aí estará presente. E nem por isso prejudicará o desenvolvimento espiritual dos fiéis. Pelo contrário: ajuda-los-á a consagrar-se mais ao serviço cristão. Aliás, até mesmo a devoção individual reclama uma liturgia.
Conforme veremos mais adiante, o mal não está na liturgia, e sim no formalismo que vem destruindo igrejas e mumificando grandes movimentos.
1. O verdadeiro sentido da liturgia
A palavra liturgia é originária do grego leitourgia. Esta, por seu turno, é formada por dois vocábulos: leitos, público e ergon, trabalho. Literalmente, significa serviço público. Na Antiga Grécia, o termo era usado para designar uma função administrativa num órgão governamental. Desde a sua origem, por conseguinte, a liturgia tem uma forte conotação com o serviço que os súditos devem prestar ao rei.
O termo passou, com o tempo, a designar o culto público e oficial da Igreja Cristã. Hoje, é definido como a forma pela qual um ato de adoração é conduzido. Numa linguagem mais técnica, liturgia é o elenco de tudo o que concorre para a boa condução de uma reunião religiosa. Teologicamente, a definição é bastante simples: É tudo o que, diante de Deus, exprime a devoção de uma comunidade de fé: cânticos, leituras bíblicas, testemunhos, pregação, movimentos etc.
2. A liturgia no Antigo Testamento
O culto levítico era extremamente pomposo. Em virtude de seu harmonioso elenco de sons e gestos, constituía-se ele num espetáculo de raríssima beleza. Haja vista a observação da rainha de Sabá ao visitar o rei Salomão. A soberana do país do Sul enalteceu a Jeová ao observar como os hebreus portavam-se na Casa de Deus (1 Rs 10.5).
Os ministros do altar não poupavam esforços nem minúcias na condução do culto. Tudo tinha de sair perfeito; nenhum detalhe haveria de ser esquecido. A apresentação do sumo sacerdote, dos ministros da música e dos demais levitas não contemplava a menor hipótese de falha. Nos sacrifícios e oferendas, redobrados desvelos. A atenção dos sacerdotes perseguia o menor descuido. Era uma esmeradíssima e sublimada liturgia.
Na inauguração do Santo Templo, tamanha foi a glória de Deus a baixar no santuário que o cronista viu-se compungido a registrar simplesmente: “E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor” (2 Cr 7.2).

3. A liturgia no Novo Testamento

Apesar de o Cristianismo não ser uma religião sacerdotal, é impossível dissociar o seu culto da liturgia. Todo culto, aliás, pressupõe uma liturgia, necessariamente. O próprio Cristo ia à sinagoga, e participava ativamente dos serviços aí realizados (Lc 4.16-22). Mais tarde, o mesmo faria Paulo. O primeiro lugar que o apóstolo visitava, ao chegar a uma cidade gentia, era a sinagoga (At 13.5). Em nenhum momento criticou ele o culto hebreu. Pelo contrário: certa vez, propôs-se a fazer um voto essencialmente judaico para não escandalizar a sua nação (At 21.23,24).
Sendo hebreus os primeiros membros da Igreja, o culto cristão, no início, em quase nada diferia do culto judaico. As diferenças, porém, já eram bem nítidas. A começar pelo dia escolhido para a reunião. Se os judeus congregavam-se aos sábados, os cristãos reuniam-se no primeiro dia da semana a fim de rememorar a ressurreição do Senhor (At 20.7). Além disso, em todas as reuniões celebravam a Santa Ceia – a mais importante e solene cerimônia da Igreja.
Enganam-se os que pensam não haver no Novo Testamento um esquema de culto. Atentemos a esta recomendação de Paulo aos coríntios que, embora fervorosos, não sabiam como dirigir suas reuniões: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26).
O espírito do Novo Testamento não é contrário à liturgia. É uma necessidade que se impõe ao culto; é um meio teologicamente válido em nossa adoração. Todavia, a liturgia não pode ser um fim em si mesma; é um acessório, não a essência da adoração. Por isso temos de precaver-nos contra o formalismo.

4. O formalismo

É a ênfase exagerada às formas externas da religião em detrimento de sua essência: a plena comunhão com Deus. Também é conhecido como liturgismo e ritualismo. É a liturgia pela liturgia. O formalismo foi muito combatido pelos profetas e por nosso Senhor (Is 29.13; Mt 6.1-6), por ser um obstáculo à expansão do Reino.
A própria Igreja Católica, que ostenta um ritual pomposo e circunstancial, condena o ritualismo que, em sua terminologia, é chamado rubricismo por causa das letras vermelhas que, nos missais e breviários, indicam o modo de se recitar ou celebrar o ofício. Não obstante tal preocupação, os católicos emprestam à liturgia uma importância exagerada. Para o Concílio Vaticano II, a liturgia é a ação sagrada por excelência.
Conclusão
Sejamos equilibrados. Se por um lado não podemos fazer da liturgia um fim em si mesma, por outro não devemos desprezá-la como o faziam os sacerdotes do tempo de Malaquias, que achavam um enfado o culto do Senhor (Ml 1.13). O equilíbrio é fundamental. E se Paulo insta aos romanos a serem fervorosos no espírito, não deixa de recomendar aos coríntios a que tudo façam com decência e ordem (Rm 12.11; 1 Co 14.40).

PARA QUEM NÃO FOR ARREBATADO

Para Quem Não For Arrebatado

Mateus 24.21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.

Isso é uma orientação para quem não for arrebatado e uma a advertência a todos os cristãos a que preparem-se para o arrebatamento.
O conteúdo dessa página não tem objetivo sensacionalista. Pode parecer estranho e talvez até impróprio, mas não será para os que não forem arrebatados. Pois serão sete anos vivendo fora da sociedade, correndo risco de vida e se sobreviverem verão a vinda gloriosa de Cristo para reinar por mil anos.
Não podemos dizer quem vai ou quem fica e nem quando vai  ocorrer.  Sabemos, porém, que os fiéis vão. Nós  temos que estar preparados a todo instante, pois será como um piscar de olhos.
Obs: não pense que só porque alguém não foi arrebatado já está condenado. Não é bem assim. Essa pessoa não estava preparada, mas não deixou de ser um escolhido de Deus, pois por causa dos escolhidos Deus abreviará os dias da tribulação. Contudo sua fé será provada até o sangue. Sê fiel até a  morte e receberá a coroa da vida...
Como saberei que houve o arrebatamento?
Para os cristãos isso não passará desapercebido. Será um evento de livramento da grande tribulação que durará 7 anos. O Espírito Santo acompanhará a igreja, pois Jesus disse que o Consolador estaria para sempre com a igreja. Haverá um esfriamento espiritual muito grande, por conta da ausência do Consolador. O mau reinará absoluto. O mundo viverá como na época antes do advento do Consolador. Os que ficarem serão perseguidos como bandidos, não haverá liberdade para cultuar, mas só morte. Nessa época quem morrer por Jesus será salvo e quem resistir até o fim viverá para desfrutar do reinado de mil anos que Jesus Cristo exercerá na face da terra, ou seja, após 7 anos do governo do mau o bem reinará.
O que fazer agora que já houve o arrebatamento?
Venda tudo o que pode vender. Compre toda comida não perecível que puder; faça depósito subterrâneo num lugar distante, de preferência vá para o interior, para guardá-la, pois após estes dias só quem tiver pacto com o anticristo será tratado como cidadão. Funcionários das forças serão os primeiros a serem submetidos a identificação mundial (marca da besta), uma vez que eles são a força nas mãos dos governantes. Quem faz parte delas e realmente constatar que houve o arrebatamento tente sair legalmente, para não ser perseguido pela lei logo de início da grande tribulação.
Não confie em ninguém que tenha a identificação Mateus 24.10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão. (marca da besta Apocalipse 13:16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,)  Pois todos estão achando que fazem um favor à ordem pública ao denunciá-lo por não possuir a identificação. Seus "amigos" poderão lhe trair.
Seja firme e corajoso. Não negue sua fé  Mateus 24.13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quem confessar a Jesus perante os homens Ele também o confessará diante de Deus:Mateus 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 
Não negue a Jesus por nada: Mateus 10:33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Procure um abrigo longe dos grandes centros e fique lá. Não conte a ninguém onde você está. 
A SITUAÇÃO VAI PIORAR!
Após o período de fartura e falsa tranqüilidade impetrada pelo governo do anticristo (os primeiros três anos e meio) virá o pior: serão os dias mais terríveis da história humana. Por causa desses dias até Deus fará com que eles passem rapidamente, pois se não for assim, ninguém se salvará.
Mateus 24
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.

Quem corre o risco de ficar?
Todos os cristãos nominais, que não se firmam na verdade, que mentem, roubam, que não oram e nem vigiam sua conduta, que não trabalham, que perderam a fé e a esperança, todos os que usam de esperteza e fazem uso das igrejas como plataformas para suas realizações pessoais de auto-engrandecimento.
Quem vai ser arrebatado?
Todos os que se houverem dignos de serem poupados da Grande Tribulação. Todos os que não esperam o arrebatamento em simplicidade de vida e comunhão. Que andam conforme os ensinos de Jesus vivendo a liberdade responsável dada pela graça de Deus. Perdoando, confessando, pedindo perdão e prosseguindo até o o fim em fidelidade a Deus. Cristão autêntico perdoa; ajuda os necessitados; visita os doentes nos hospitais; visitam presos; cuidam das crianças; não busca bens materiais frutos de corrupção; não se envolvem na corrupção do mundo, onde fazer o certo está errado; não se envergonha de Cristo. Faz todas as coisas com amor, nunca por obrigação ou por ser forçado a fazer. 
E as demais religiões?
Estes poderão clamar por socorro aos seus ídolos e imagens aos quais sempre serviram. Clamar aos filósofos fundadores de suas religiões. Clamar aos seus conhecimentos e buscar uma saída. Quem sabe eles os ouçam e os livre das mãos do Deus vivo!?  Hebreus 10:31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
Porém quando o Deus vivo, Criador de todas as coisas enviar o juízo sobre a impiedade dos orgulhosos não haverá ninguém quem os possa livrar das mãos de Deus. 
O amor de Deus é para todos! A Sua ira está reservada para os que rejeitarem todas as ofertas de arrependimento dadas por Deus, que sabendo que o homem não poderia se salvar por si só, fez-se um de nós e morreu por amor a nós. Na sua morte há liberdade para todos os  que crerem, na sua ressurreição há certeza de vitória e na sua volta haverá o início de uma nova vida, vida eterna, como filhos de Deus. Não é possível rejeitar uma oferta tão maravilhosa como a que Jesus nos dá: Vida eterna num lugar onde não há dor, morte choro, tristeza, angustia, lamento, pecados, mas que só há paz, alegria e o envolver  do amor de Deus. E as condições são estas: arrependermos dos nossos pecados, pedir perdão e ser perdoado, viver em justiça verdadeira e humildade, confiar em Jesus sabendo que nada poderá te tirar das mão Dele, pois ele já  pagou o  preço do nosso resgate na cruz. 
2º Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.
Peça a Deus para abrir seu coração e fazer com que essas palavras fiquem claras.
Não desanime! Jesus é nosso Salvador. Não seremos derrotados ainda que nos matem, pois a morte não nos pode destruir.
João 11:25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
Já houve caso de cristãos acharem que a vida nos céus será monótona. Pois os que assim pensam tente entender isso: não pode uma lagarta imaginar a vida de uma borboleta; uma lagarta vive do alimento pobre das folhas, não sabe o sabor das flores; uma lagarta rasteja as vezes de aparência tétrica, não pode imaginar o voar livre e a beleza da borboleta; uma lagarta não tem a liberdade da borboleta. Assim também nós não podemos imaginar como será viver livre desse corpo de maldição na nova terra que Jesus prometeu.